No mundo corporativo, as decisões sempre envolvem riscos e oportunidades, nem sempre evidentes. Por vezes, os gestores enfrentam um dilema, ou paradoxo: aventurar-se em inovações arriscadas na esperança de um rápido crescimento ou manter-se na zona de conforto, priorizando a estabilidade? Mas será que estas são as únicas opções disponíveis?
Ao compreender e definir claramente os riscos que uma empresa está disposta a assumir — e em que limites — para alcançar seus objetivos, o dilema diminui e as chances de sucesso aumentam. Entretanto, surge um novo desafio: como equilibrar conscientemente os resultados almejados com os riscos associados?
Este é o instrumento que proporciona um suporte consistente para que a organização saia da polarização entre “tudo ou nada”. Fundamental na gestão de riscos empresariais, ela alinha estratégias, operações, princípios e valores, traçando um caminho mais seguro para a tomada de decisões.
Objetivos Estratégicos: A declaração deve estar em perfeita harmonia com os objetivos estratégicos da empresa, sendo um reflexo claro das prioridades e metas principais.
Níveis de Risco Aceitáveis: Define quais tipos e níveis de risco são aceitáveis e quais devem ser evitados, abrangendo várias áreas, como finanças, reputação, compliance e operações.
Indicadores Chave de Riscos (Key Risk Indicators – KRIs): Ferramentas para monitoramento contínuo do apetite ao risco, ajudam a prever quando os limites podem ser ultrapassados e alertar para tomadas de decisões bem-informadas.
Desenvolver uma RAS eficaz exige uma análise detalhada dos riscos corporativos, envolvendo todos os níveis da organização. A aplicação da metodologia CRSA (Control Risk Self-Assessment) é altamente recomendada, pois permite o envolvimento de funcionários de todos os níveis na identificação e avaliação de riscos e controles.
Para manter sua relevância, a RAS deve ser revisada anualmente e constantemente atualizada no que diz respeito às orientações sobre riscos e controles, que devem ser comunicadas a todas as partes interessadas.
Navegar pelas complexidades do paradoxo entre arriscar profundamente ou estagnar, obviamente não tem uma resposta fácil, mas com uma RAS bem elaborada, é possível mitigar o dilema.
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